Burnout e Direito Trabalhista: O que Você Precisa Saber 

Burnout e Direito Trabalhista: O que Você Precisa Saber 

O Burnout, ou síndrome de esgotamento profissional, é um fenômeno que impacta diretamente o ambiente corporativo e os direitos trabalhistas. Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um problema ocupacional, a condição é caracterizada por esgotamento físico e emocional, distanciamento mental do trabalho e redução da eficácia profissional. Mas como o Direito Trabalhista brasileiro lida com esse tema? Vamos explorar as principais questões legais e práticas relacionadas ao Burnout.

 

O Burnout e a legislação trabalhista no Brasil 

No Brasil, a síndrome de Burnout pode ser considerada uma doença do trabalho, conforme definido no artigo 20 da Lei nº 8.213/1991. Essa legislação equipara doenças ocupacionais a acidentes de trabalho, desde que seja comprovado o nexo causal entre as condições laborais e o desenvolvimento da doença. 

Direitos garantidos ao trabalhador diagnosticado com Burnout incluem: 

  • Afastamento remunerado pelo INSS. 
  • Estabilidade no emprego por 12 meses após o retorno ao trabalho. 
  • Indenizações por danos morais e materiais, caso o empregador seja responsabilizado por negligência em oferecer condições de trabalho seguras. 

Empregadores, por sua vez, têm a obrigação de promover um ambiente saudável, sob pena de serem responsabilizados civilmente. 

Como provar o Burnout em um processo trabalhista? 

Para assegurar os direitos trabalhistas, é essencial comprovar que o Burnout está diretamente ligado às condições de trabalho. Entre as provas que podem ser apresentadas em um processo estão: 

  • Laudos médicos: documentos que detalham o diagnóstico e estabelecem o nexo causal. 
  • Depoimentos de colegas de trabalho: relatos sobre a rotina e condições adversas enfrentadas. 
  • Registros internos: e-mails e comunicações que evidenciem cobranças excessivas ou jornadas abusivas. 
  • Histórico de queixas formais: reclamações feitas ao RH ou a órgãos competentes. 

Essas evidências são fundamentais para garantir que o trabalhador receba o amparo legal necessário. 

Como o Burnout acontece na prática e como buscar seus direitos? 

Imagine um profissional de atendimento ao cliente que enfrenta intensa pressão para cumprir metas rigorosas. Após meses de estresse, ele desenvolve insônia, falta de motivação e sintomas de esgotamento emocional. Um diagnóstico médico confirma o Burnout. 

Nesse cenário, o trabalhador pode: 

  1. Solicitar afastamento remunerado pelo INSS. 
  1. Garantir estabilidade no emprego após seu retorno. 
  1. Entrar com uma ação judicial para pleitear indenizações, caso a empresa tenha negligenciado sua saúde. 

O empregador, por sua vez, pode ser penalizado por não adotar medidas preventivas, como o acompanhamento psicológico e a gestão de riscos psicossociais. 

Por que buscar reparação legal em casos de Burnout? 

Além de garantir direitos básicos, buscar reparação legal em casos de Burnout é uma forma de incentivar mudanças no ambiente de trabalho. Isso beneficia não apenas o trabalhador, mas também a empresa, que pode evitar futuros litígios e melhorar a produtividade ao investir em práticas saudáveis. 

Nosso escritório não cobra honorários antecipados para mover a ação trabalhista. Só cobramos nossos honorários ao final do processo, apenas se nosso cliente vencer a ação, com um percentual de 30% sobre o valor ganho. Entendemos as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores e buscamos facilitar o acesso à Justiça.  

Se você acredita que seus direitos trabalhistas foram violados ou tem dúvidas sobre se deve ou não entrar com uma ação, entre em contato conosco. Nossa equipe de advogados trabalhistas está pronta para te ajudar a garantir seus direitos!  

Feltrim Correa Advogados Trabalhistas — Especialistas em Direito Trabalhista 

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