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Alienação parental: como identificar e combater essa conduta na família

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Direito de Família Pessoas
  • Por: Equipe Feltrim Correa
  • Tempo de leitura: 5 minutos
  • 25/06/2024

Alienação parental: como identificar e combater essa conduta na família

Reading Time: 5 minutes

A alienação parental é uma realidade preocupante que afeta muitas famílias brasileiras.

Este fenômeno ocorre quando um dos genitores manipula o filho para que este rejeite o outro genitor, causando danos emocionais e psicológicos significativos.

Entender e combater a alienação parental é essencial para preservar a saúde mental das crianças e garantir o seu bem-estar.

Neste artigo, exploraremos como identificar e combater essa prática nociva.

Boa leitura!

O que é alienação parental?

A alienação parental é definida pela Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010, como a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, avós ou por quem tenha a criança ou o adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.

Exemplos de atos de alienação parental

De acordo com a legislação, os atos de alienação parental incluem:
– Realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade.
– Dificultar o exercício da autoridade parental.
– Dificultar o contato da criança ou adolescente com o genitor.
– Omitir deliberadamente informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente ao genitor, incluindo escolares, médicas e alterações de endereço.
– Apresentar falsa denúncia contra o genitor, familiares ou avós.
– Mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, com o objetivo de dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor.

Como identificar a alienação parental?

Identificar a alienação parental pode ser desafiador, pois nem sempre os sinais são evidentes. No entanto, algumas atitudes e comportamentos podem indicar a presença dessa prática:

Mudança no comportamento da criança

A criança ou adolescente pode apresentar mudanças comportamentais, como:
– Rejeição injustificada ao genitor alienado.
– Relutância em visitar ou manter contato com o genitor alienado.
– Repetição de críticas severas e infundadas ao genitor alienado.

Comportamento do genitor alienador

O genitor alienador pode:
– Falar mal do outro genitor na frente da criança.
– Impedir o contato da criança com o outro genitor sem motivo plausível.
– Envolver a criança em conflitos adultos e problemas conjugais.

Impacto psicológico na criança

Os efeitos da alienação parental na criança são profundos, podendo incluir:
– Ansiedade e depressão.
– Baixa autoestima.
– Problemas de relacionamento e dificuldade em estabelecer vínculos de confiança.

Como combater a alienação parental?

Combater a alienação parental exige uma abordagem multidisciplinar, envolvendo medidas legais, psicológicas e, em alguns casos, intervenções sociais. A seguir, detalhamos algumas estratégias eficazes.

Medidas legais

A legislação brasileira oferece mecanismos para combater a alienação parental. A Lei nº 12.318/2010 prevê que, constatada a prática de alienação parental, o juiz poderá adotar, cumulativa ou alternadamente, as seguintes medidas:

Advertência

A legislação brasileira permite que o juiz, primeiramente, advirta o genitor alienador sobre as consequências de seus atos.

Dessa forma, o juiz informa o genitor alienador da necessidade de mudar seu comportamento para evitar penalidades mais severas. Além disso, a advertência funciona como um alerta formal, enfatizando a seriedade da situação e a importância de proteger o bem-estar da criança.

Portanto, essa medida visa promover a reflexão e a mudança de atitude do genitor alienador, prevenindo práticas nocivas futuras.

Multa

A aplicação de multa é outra medida coercitiva prevista na legislação brasileira para cessar a prática de alienação parental. Primeiramente, o juiz avalia a gravidade dos atos do genitor alienador e, então, estabelece um valor monetário como penalidade.

Dessa forma, a multa serve como um incentivo financeiro para que o genitor alienador interrompa suas ações prejudiciais. Além disso, essa medida destaca a importância do cumprimento das normas legais e da proteção dos direitos da criança.

ortanto, a multa atua como um mecanismo dissuasório, reforçando a necessidade de comportamento adequado por parte do genitor alienador.

Ampliação do regime de convivência

O juiz pode determinar a ampliação do regime de convivência familiar em favor do genitor alienado, visando restabelecer o vínculo afetivo. Primeiramente, o juiz considera os melhores interesses da criança ao decidir sobre a ampliação do regime de convivência.

Dessa forma, essa medida permite que o genitor alienado tenha mais tempo e oportunidades para reconstruir a relação com a criança. Além disso, a convivência ampliada ajuda a criança a desenvolver um vínculo mais forte e saudável com o genitor alienado.

Portanto, essa intervenção judicial busca equilibrar a relação parental e promover o bem-estar emocional da criança.

Alteração da guarda

Em casos extremos, a guarda pode ser transferida para o genitor alienado ou para terceiros, quando comprovado que a alienação parental está causando danos graves à criança. Primeiramente, o juiz investiga detalhadamente as circunstâncias e os impactos da alienação parental.

Dessa forma, ao constatar que a criança está sofrendo danos significativos, o juiz pode decidir pela alteração da guarda. Além disso, essa medida visa proteger a criança, colocando-a em um ambiente mais seguro e favorável ao seu desenvolvimento.

Portanto, a alteração da guarda é uma solução drástica, mas necessária, para garantir a saúde e o bem-estar da criança em situações críticas.

Suspensão da autoridade parental

A suspensão da autoridade parental, como última medida, pode ser aplicada em casos de alienação parental. Primeiramente, o juiz avalia a situação e, se comprovado que o genitor alienador está causando danos significativos à criança, ele pode decidir pela suspensão.

Dessa forma, o genitor alienador perde temporariamente o direito de exercer a autoridade parental, o que, por sua vez, protege a criança de mais danos. Além disso, essa medida extrema é tomada para garantir o bem-estar da criança, promovendo um ambiente mais saudável e seguro para o seu desenvolvimento.

Portanto, a suspensão da autoridade parental serve como uma intervenção legal essencial para combater a alienação parental de maneira eficaz.

Intervenção psicológica

A intervenção psicológica é, portanto, crucial para tratar os efeitos da alienação parental. Primeiramente, o apoio de um psicólogo pode, de fato, ajudar a criança a superar traumas e, além disso, restabelecer uma relação saudável com ambos os genitores. Além disso, a terapia familiar pode ser, também, benéfica para mediar conflitos e, consequentemente, promover o entendimento entre os pais. Dessa forma, o tratamento psicológico desempenha um papel fundamental no processo de cura e reconciliação familiar.

Mediação familiar

A mediação familiar, além disso, é uma ferramenta valiosa para resolver conflitos parentais sem a necessidade de um processo judicial prolongado. Primeiramente, o mediador, que é uma terceira parte neutra, facilita a comunicação entre os genitores e, consequentemente, ajuda a encontrar soluções consensuais para o bem-estar da criança. Dessa forma, a mediação promove um ambiente de cooperação e entendimento, o que, por sua vez, beneficia todos os envolvidos.

Principais dúvidas sobre alienação parental

Para esclarecer as principais dúvidas sobre alienação parental:

1. Quais são os sinais de alienação parental?

Os sinais incluem mudança repentina no comportamento da criança em relação a um dos genitores, rejeição sem motivo aparente, repetição de críticas infundadas ao genitor alienado e recusa em manter contato com ele.

2. O que fazer se eu suspeitar de alienação parental?

Caso suspeite de alienação parental, procure documentar todas as ocorrências e busque apoio jurídico e psicológico. A intervenção rápida é essencial para minimizar os danos à criança.

3. Como provar a alienação parental?

Provar a alienação parental requer a coleta de evidências, como mensagens, e-mails, gravações e testemunhos que demonstrem a prática de atos alienadores. Além disso, a avaliação psicológica da criança pode ser fundamental para confirmar a alienação.

4. Quais são as consequências legais para o genitor alienador?

As consequências legais podem incluir advertências, multas, ampliação do regime de convivência para o genitor alienado, alteração da guarda e, em casos graves, suspensão da autoridade parental.

5. A alienação parental pode ser revertida?

Sim, com intervenção adequada e o apoio psicológico, é possível reverter os efeitos da alienação parental. A restauração do vínculo afetivo entre a criança e o genitor alienado é um processo gradual que exige paciência e dedicação.

Conclusão

A alienação parental é um problema sério que, portanto, requer atenção e ação imediata. Assim, identificar os sinais, compreender as implicações legais e, além disso, buscar apoio psicológico são passos fundamentais para proteger a criança e, consequentemente, restabelecer a harmonia familiar. Portanto, se você suspeita que está enfrentando ou testemunhando a alienação parental, não hesite em procurar ajuda especializada. A saúde emocional e o bem-estar da criança devem, sempre, ser a prioridade máxima.

Além disso, este artigo visa informar e orientar, mas, contudo, não substitui a consulta com profissionais especializados, como advogados e psicólogos, que podem, de fato, fornecer suporte personalizado e detalhado conforme o caso específico.

Siga-nos na rede social, @fccorrea_adv, e fique por dentro das últimas novidades!

Até a próxima!

Alienação parental
Julio Feltrim - Sócio-Fundador da Feltrim Correa Advogados
AUTOR

Julio Feltrim

Com 15 anos de experiência na advocacia, Julio Feltrim é fundador do escritório Feltrim Corrêa Advogados, onde atua na liderança estratégica e no desenvolvimento de soluções jurídicas inovadoras para clientes e parceiros. É Pós-Graduado em Processo Civil pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, possui Pós-Graduação em Direito do Trabalho e Compliance Trabalhista pela Fundação Getúlio Vargas e LLM em Direito Empresarial pelo Insper. Sua trajetória também inclui participação no Founder Institute – São Paulo Winter 2022 Program, reforçando sua visão empreendedora e de inovação na prática jurídica.

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