Entenda o que caracteriza assédio sexual no ambiente profissional e como a lei protege você
Resumo
Assédio sexual no trabalho é uma violação grave que vai além do constrangimento — é crime previsto no Código Penal e pode gerar indenizações trabalhistas. Se você está passando por isso, saiba que não está sozinha: 47% das mulheres brasileiras já foram vítimas de assédio sexual no trabalho, segundo pesquisa da Think Eva junto ao LinkedIn de 2020. Neste artigo, você vai entender o que caracteriza assédio sexual, conhecer seus direitos garantidos pela CLT e descobrir como agir para proteger sua dignidade e sua carreira.
O Que É Assédio Sexual no Trabalho?
Assédio sexual acontece quando alguém — seja seu chefe, colega, cliente ou fornecedor — te constrange com condutas de natureza sexual não desejadas. Isso inclui:
- Cantadas insistentes ou comentários sobre seu corpo
- Toques não consentidos
- Propostas sexuais indesejadas
- Mensagens com conotação sexual
- Piadas de cunho sexual que te deixam desconfortável
- Convites insistentes mesmo após recusas claras
O importante é isso: se a conduta te deixou desconfortável, interferiu no seu trabalho ou criou um ambiente hostil, você tem o direito de agir.
Exemplos Práticos do Dia a Dia
Marina, 28 anos, analista financeira: Seu gerente sempre fazia comentários sobre seu corpo durante as reuniões e enviava mensagens com conotação sexual fora do horário de trabalho. Ela não sabia se isso era “só brincadeira” ou assédio de verdade.
Carlos, 35 anos, auxiliar de logística: Uma supervisora insistia em convites para “sair sozinhos” e fazia piadas constrangedoras sobre sua vida pessoal, mesmo após várias recusas educadas.
Juliana, 42 anos, auxiliar administrativa: O dono da empresa insinuava que sua permanência no emprego dependia de “favores” de natureza sexual.
Todos esses casos são assédio sexual. Você não precisa aceitar. Você não provocou. Você merece respeito.
O Que a Lei Diz Sobre Assédio Sexual?
O assédio sexual é crime previsto no artigo 216-A do Código Penal brasileiro, com pena de detenção de 1 a 2 anos. Além da esfera criminal, você tem proteção trabalhista.
A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) garante que você trabalhe em um ambiente seguro e digno. Quando a empresa não toma providências para coibir o assédio, ela pode ser responsabilizada judicialmente.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) tem entendimento firmado de que a empresa tem responsabilidade objetiva nos casos de assédio, ou seja, ela responde pelos danos mesmo que não tenha conhecimento direto, especialmente se não houver canais de denúncia efetivos ou medidas preventivas.
O TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo) já condenou diversas empresas ao pagamento de indenizações por danos morais que variam de R$ 10 mil a mais de R$ 100 mil, dependendo da gravidade, reincidência e impacto psicológico na vítima.
Seus Direitos Quando Sofre Assédio Sexual
Você tem direito a:
✅ Denunciar internamente: A empresa deve ter canais de denúncia e investigar o caso com sigilo e seriedade.
✅ Pedir rescisão indireta: Se a empresa não tomar providências, você pode sair do emprego e receber todas as verbas rescisórias como se tivesse sido demitido sem justa causa, incluindo aviso prévio, 13º proporcional, férias e multa de 40% do FGTS.
✅ Indenização por danos morais: Você pode processar tanto a empresa quanto o assediador pelos traumas, constrangimentos e prejuízos emocionais sofridos.
✅ Estabilidade provisória: Em alguns casos, você pode ter direito a permanecer no emprego enquanto a investigação acontece.
✅ Representação criminal: Você pode registrar um Boletim de Ocorrência e processar criminalmente o assediador.
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Como Agir Se Você Está Sofrendo Assédio Sexual
A gente sabe que falar sobre isso é difícil. Muitas vezes você fica em dúvida, sente vergonha ou medo de não ser levado a sério. Mas saiba: a culpa nunca é sua. E existem passos concretos que você pode dar para se proteger.
1. Documente tudo
Guarde todas as provas possíveis:
- Mensagens de WhatsApp, SMS, e-mails
- Prints de conversas em redes sociais
- Gravações de áudio (se permitido por lei)
- Nomes de testemunhas que presenciaram situações
- Anote datas, horários e locais dos episódios
Quanto mais provas você tiver, mais forte será seu caso na Justiça.
2. Denuncie internamente (se sentir seguro)
Procure o RH, ouvidoria ou canal de ética da empresa. Faça a denúncia por escrito e peça um protocolo de recebimento. Isso garante que há registro oficial do caso.
Se sua empresa não tiver esses canais ou se você não se sentir segura fazendo a denúncia interna, pule para o próximo passo.
3. Busque apoio jurídico especializado
Não enfrente isso sozinho. A Feltrim Correa Advogados tem experiência em casos de assédio sexual e oferece atendimento acolhedor, com total sigilo e sem julgamentos.
A gente entende que esse é um momento delicado. Por isso, nossa abordagem é sempre respeitosa, empática e focada em te dar segurança para tomar as melhores decisões.
4. Registre Boletim de Ocorrência (se se sentir confortável)
Registrar um B.O. na delegacia fortalece seu caso na Justiça do Trabalho e abre caminho para responsabilização criminal do agressor. Mas isso é uma decisão sua — estamos aqui para te orientar, não para pressionar.
5. Avalie a rescisão indireta
Se a empresa não tomar providências ou se o ambiente se tornou insustentável, você pode sair do emprego e processar por rescisão indireta. Isso significa que você recebe como se fosse demissão sem justa causa, mesmo pedindo para sair.
A Feltrim Correa analisa seu caso e te mostra qual é a melhor estratégia para proteger seus direitos e sua saúde mental.
Por Que Muitas Vítimas Não Denunciam?
Você não está sozinho nessa dúvida. A pesquisa da Think Eva com o LinkedIn sobre assédio sexual no trabalho revelou que apenas 5% das mulheres recorrem ao RH da empresa. A maioria prefere contar apenas para pessoas próximas (50%), não faz nada (33%) ou pede demissão (14,7%).
Os principais motivos? 78% das vítimas acreditam que não haverá punição para o agressor, 64% sentem medo de serem expostas e o mesmo percentual relata que as pessoas costumam minimizar os casos de assédio.
Esse silêncio é compreensível, mas também é perigoso. Ele protege o agressor e deixa você sozinha com o trauma. Por isso, buscar apoio jurídico não é apenas sobre ganhar um processo: é sobre recuperar sua dignidade e segurança.
O Impacto do Assédio Sexual na Sua Vida
As consequências emocionais do assédio são devastadoras: as vítimas relatam raiva, nojo, medo, impotência, vergonha, humilhação e culpa. Em 15% dos casos, sentem-se confusas e em dúvida sobre o que aconteceu.
Além do sofrimento emocional, o assédio pode:
- Prejudicar sua performance no trabalho
- Causar ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental
- Fazer você perder autoconfiança
- Destruir sua relação com colegas e com o trabalho
- Atrapalhar sua evolução profissional e carreira
Enquanto o agressor segue sua vida normalmente, a vítima carrega sozinha todo o peso. Isso não é justo — e é por isso que a lei existe: para equilibrar essa balança.
Por Que a Feltrim Correa é Diferente em Casos de Assédio
A gente sabe que falar sobre assédio sexual é difícil. Por isso, nosso atendimento é acolhedor, sigiloso e sem julgamentos.
🔹 Escuta ativa e empática: Vamos entender sua história com respeito, sem pressa e sem te fazer reviver traumas desnecessários.
🔹 Estratégia personalizada: Cada caso é único — montamos a melhor defesa considerando suas necessidades emocionais, financeiras e profissionais.
🔹 Agilidade e transparência: Você acompanha tudo pelo WhatsApp, sem burocracias. A gente explica cada etapa de forma clara, sem juridiquês.
🔹 Experiência comprovada: Já conquistamos indenizações significativas em casos de assédio no TRT-SP e temos orgulho de ter ajudado pessoas a recuperarem sua dignidade.
🔹 Sigilo total: Sua privacidade é nossa prioridade. Ninguém além da equipe jurídica responsável terá acesso ao seu caso.
Conclusão
Assédio sexual no trabalho é crime. É uma violação dos seus direitos fundamentais. E você não merece passar por isso.
Se está sofrendo assédio, saiba que a lei está do seu lado. E a Feltrim Correa também.
Você não está sozinha. A gente está aqui para te ouvir, te acolher e lutar pelos seus direitos com toda a seriedade e respeito que você merece.
Não deixe para depois. Converse com a gente hoje mesmo pelo WhatsApp.
Estamos prontos para te apoiar nessa jornada.

Perguntas Frequentes
Assédio sexual é qualquer conduta de natureza sexual não desejada que te deixa desconfortável ou cria um ambiente hostil. Isso inclui cantadas insistentes, toques inadequados, propostas sexuais, comentários sobre seu corpo, mensagens com conotação sexual e convites insistentes mesmo após recusas. Não importa se a pessoa "estava brincando" — o que importa é como você se sentiu.
Não. A demissão após denúncia de assédio é considerada retaliação e gera direito a indenização adicional por danos morais. Se isso acontecer, você pode processar a empresa por demissão discriminatória e reversão da justa causa (se aplicada). A lei protege quem denuncia irregularidades no ambiente de trabalho.
Você tem 2 anos após o fim do contrato de trabalho para entrar com ação trabalhista pedindo indenização por assédio. Mas quanto antes agir, melhor — as provas ficam mais frescas, testemunhas têm memória recente e você se protege mais rápido de novas situações. A Feltrim Correa te orienta sobre prazos e documentação necessária.
Não necessariamente. A Justiça do Trabalho considera diversos tipos de prova: mensagens, e-mails, prints, gravações (quando legais) e até seu próprio relato detalhado. Testemunhas fortalecem o caso, mas não são obrigatórias. A Justiça também considera prova indiciária — conjunto de evidências que, somadas, comprovam o assédio.
Se a empresa não investigar ou não tomar providências efetivas, você pode sair do emprego e processar pedindo a rescisão indireta. Isso significa que você recebe todas as verbas como se tivesse sido demitido sem justa causa: aviso prévio, 13º proporcional, férias + 1/3, saldo de salário e multa de 40% do FGTS. Além disso, pode processar por danos morais pela omissão da empresa.
Os valores variam conforme a gravidade do assédio, tempo de duração, impacto psicológico e conduta da empresa. No TRT-SP, já vimos condenações de R$ 10 mil a mais de R$ 100 mil em casos de assédio sexual. A Feltrim Correa analisa seu caso individualmente e busca a indenização justa considerando todos os danos sofridos.
Porque a gente une experiência jurídica sólida com atendimento verdadeiramente humanizado. Você não é só um número de processo — a gente escuta sua história com empatia, monta uma estratégia personalizada e acompanha tudo de perto com transparência total. Nossos clientes elogiam a clareza, agilidade e, principalmente, o acolhimento que recebem em momentos difíceis. Temos resultados comprovados no TRT-SP e estamos prontos para lutar pelos seus direitos com todo o respeito que você merece.
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